quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Delcídio Amaral e o parasitismo autofágico do PT

O caso Delcídio Amaral mostra-nos que o parasitismo do PT tornou-se autofágico. Essa autofagia se apresenta em pelo menos três aspectos: Primeiro, no que diz respeito ao método de "captação de recursos", o assalto aos cofres públicos, que era para ser um meio de patrocínio do projeto de poder, tornou-se um cofrão onde cada indivíduo dessa "colônia" suga seu próprio néctar, até que a fonte comece a secar. Segundo, surpreendidos "com a boca na botija", os próprios aliados se devoram - ou entregam uns aos outros às feras, como é o caso de Delcídio, que pelo vacilo, virou "boi de piranha" do PT. Houve até quem tentasse salvá-lo, mas os que o fizeram estão apenas se antecipando em salvar a própria pele. . Entre os defensores do voto secreto no pleito que ratificaria a sua prisão figuram nomes como Jáder Barbaglio e Renan Calheiros. A razão para esse "altruísmo" só presente entre parasitas é óbvia: A prisão de Delcídio pode desatar o nó dos processos contra políticos no Brasil, pois fere no queixo a imunidade parlamentar. Finalmente, a autofagia petista se deflagra especialmente na crise econômica que, aos poucos, ajuda a implodir o governo Dilma... e o país. Mas não é isto que sempre ocorre com os projetos de esquerda? Por isso, toda essa negra realidade me traz um pouco de esperança. Afinal de contas, concordo com o que li hoje na capa de uma edição da revista Exame: "O caos nas contas públicas é a prova mais contundente de que um modelo de país se esgotou. Outro terá de surgir em seu lugar - e não podemos nos dar ao luxo de errar de novo".

As Desventuras de Dilma

Mais uma derrota de Dilma. O seu candidato à presidência da Argentina, o esquerdista Daniel Scioli, foi derrotado e, com ele, a dinastia Kirchner e a esquerda Argentina. As eleições parlamentares na Venezuela serão dia 06/12/2015, com grande chance de Maduro perder cadeiras na Assembléia Nacional. Como expressão de sua "gratidão" e "confiança" para com o Brasil, grande aliado do governo bolivariano no MERCOSUL, Maduro vetou a presença de Nélson Jobim como observador das eleições, representando a União das Nações Sulamericanas - UNASUL. Dilma se mantém de boca calada quanto a isto. Agora, com a eleição de Macri na Argentina, aumentará a pressão para a saída da Venezuela do MERCOSUL. Ao mesmo tempo, o novo presidente argentino já sinalizou que quer aproximação com o Brasil. A pergunta que não quer calar: com a pressão de Macri e sendo o Brasil o único país influente da América do Sul que ainda apoia a Venezuela, será que a presidente(A) vai arriscar aumentar o desgaste? E se o fizer em nome da fidelidade ideológica ao esquerdismo, conseguirá segurar Maduro na “concha” do MERCOSUL? Como se não bastasse Eduardo Cunha no colo do PT, a crise econômica e a sombra operação Lavajato, ainda mais essa. Aff, haja desgaste!