O caso Delcídio Amaral mostra-nos que o
parasitismo do PT tornou-se autofágico. Essa autofagia se apresenta em pelo
menos três aspectos: Primeiro, no que diz respeito ao método de "captação
de recursos", o assalto aos cofres públicos, que era para ser um meio de
patrocínio do projeto de poder, tornou-se um cofrão onde cada indivíduo dessa
"colônia" suga seu próprio néctar, até que a fonte comece a secar.
Segundo, surpreendidos "com a boca na botija", os próprios aliados se
devoram - ou entregam uns aos
outros às feras, como é o caso de Delcídio, que pelo vacilo, virou "boi de
piranha" do PT. Houve até quem tentasse salvá-lo, mas os que o fizeram
estão apenas se antecipando em salvar a própria pele. . Entre os
defensores do voto secreto no pleito que ratificaria a sua prisão figuram nomes
como Jáder Barbaglio e Renan Calheiros. A razão para esse "altruísmo"
só presente entre parasitas é óbvia: A prisão de Delcídio pode desatar o nó dos
processos contra políticos no Brasil, pois fere no queixo a imunidade
parlamentar. Finalmente, a autofagia petista se deflagra especialmente na crise
econômica que, aos poucos, ajuda a implodir o governo Dilma... e o país. Mas
não é isto que sempre ocorre com os projetos de esquerda? Por isso, toda essa
negra realidade me traz um pouco de esperança. Afinal de contas, concordo com o
que li hoje na capa de uma edição da revista Exame: "O
caos nas contas públicas é a prova mais contundente de que um modelo de país se
esgotou. Outro terá de surgir em seu lugar - e não podemos nos dar ao luxo de
errar de novo".
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Delcídio Amaral e o parasitismo autofágico do PT
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As Desventuras de Dilma
Mais
uma derrota de Dilma. O seu candidato à presidência da Argentina, o esquerdista
Daniel Scioli, foi derrotado e, com ele, a dinastia Kirchner e a esquerda
Argentina. As eleições parlamentares na Venezuela serão dia 06/12/2015, com
grande chance de Maduro perder cadeiras na Assembléia Nacional. Como expressão
de sua "gratidão" e "confiança" para com o Brasil, grande
aliado do governo bolivariano no MERCOSUL, Maduro vetou a presença de Nélson
Jobim como observador das eleições, representando a União das Nações
Sulamericanas - UNASUL. Dilma se
mantém de boca calada quanto a isto. Agora, com a eleição de Macri na
Argentina, aumentará a pressão para a saída da Venezuela do MERCOSUL. Ao mesmo
tempo, o novo presidente argentino já sinalizou que quer aproximação com o
Brasil. A pergunta que não quer calar: com a pressão de Macri e sendo o Brasil
o único país influente da América do Sul que ainda apoia a Venezuela, será que
a presidente(A) vai arriscar aumentar o desgaste? E se o fizer em nome da
fidelidade ideológica ao esquerdismo, conseguirá segurar Maduro na “concha” do
MERCOSUL? Como se não bastasse Eduardo Cunha no colo do PT, a crise econômica e
a sombra operação Lavajato, ainda mais essa. Aff, haja desgaste!
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